Continuando a nossa conversa sobre oportunidades e superações, Diego compartilha como ele e Daniele Hypólito iniciaram suas trajetórias na ginástica artística.
Diego: “Antes de ingressarmos no Instituto, tudo começou com a fé. A Dani treinava ginástica no quintal da nossa casa em Santo André. Um treinador que morava nas proximidades notou seu talento. Naquela época, ela se inspirava em figuras como Luísa Parente e Nadia Comăneci. Depois, conseguiu um lugar no SESI, onde os treinos eram feitos em cima de pneus e em tatames improvisados com palha. A partir daí, surgiu uma chance para treinar na Yashi, uma renomada academia em São Paulo, e ela conseguiu uma bolsa. Georgette Vidor, que estava na academia, percebeu o potencial da minha irmã e nos trouxe para o Rio de Janeiro, onde Deus nos deu a força necessária para enfrentar novos desafios. A realidade aqui é bem diferente. Apesar de não termos vindo de projetos sociais, hoje nos dedicamos a iniciativas que visam ajudar crianças, pois quero que elas tenham oportunidades que nós não tivemos e possam evitar as dificuldades que enfrentamos. É um pequeno gesto para retribuir tudo o que o esporte nos proporcionou. Quando compartilhamos nossa história, parece até que o que vivemos é inacreditável.”
