O humorista Léo Lins recebeu uma sentença da Justiça Federal, resultando em uma pena de oito anos, três meses e nove dias de prisão em regime fechado. A condenação se deu após a divulgação de conteúdos considerados preconceituosos e discriminatórios durante um espetáculo de stand-up realizado em 2022, que posteriormente foi compartilhado no YouTube. A decisão, que permite recurso, também exige o pagamento de R$ 303,6 mil a título de danos morais coletivos, o que equivale a 20 salários mínimos.
A magistrada Barbara de Lima Iseppi salientou que as declarações de Lins atingiram grupos como idosos, pessoas acima do peso, nordestinos, homossexuais, judeus e negros. Essas manifestações foram categorizadas como “racismo recreativo”, uma infração prevista na legislação brasileira. A juíza ressaltou que a gravidade do caso foi intensificada pela sua divulgação nas redes sociais, que facilita a rápida propagação de conteúdo e complica a remoção, resultando em danos significativos a diversas comunidades.
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