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Até que ponto a autoestima masculina é saudável?
Recentemente, um vídeo se tornou um fenômeno nas redes sociais. Nele, um homem branco, heterossexual, faz uma comparação entre si e uma Lamborghini, afirmando que, ao se relacionar com ele, uma mulher deve estar ciente da possibilidade de traição. Essa declaração, marcada por uma aura de superioridade e “sinceridade excessiva”, tem gerado repercussão não apenas pela sua insensatez, mas também por representar um tipo de discurso que se torna cada vez mais comum entre alguns homens que confundem autoestima com arrogância.
Esse tipo de discurso tende a se fortalecer, especialmente entre aqueles que se sentem ameaçados por transformações sociais e veem a vulnerabilidade como sinônimo de fraqueza. Em vez de fomentar um verdadeiro fortalecimento emocional, observamos uma glamorização da frieza, do distanciamento e do controle como se fossem atributos de valor masculino.
Esse comportamento é um indicativo de autoconfiança ou reflete uma masculinidade frágil buscando proteção?
Estamos realmente incentivando os homens a se conhecerem de maneira autêntica ou apenas ensinando novas formas de ocultar suas inseguranças?
