A filha de Servílio, um renomado ícone do Corinthians nas décadas de 1930 e 1940, busca uma indenização de R$ 30 mil do clube devido a uma homenagem prestada ao seu pai.
Ela afirma que a imagem de Servílio foi utilizada no livro “Nação Corinthiana” e no Memorial do Parque São Jorge, sem autorização de sua parte ou de seus herdeiros. Segundo a reclamante, o livro continua sendo vendido até o presente momento.
Em sua defesa, o Corinthians argumentou que o livro foi publicado em 2011 e o Memorial inaugurado em 2006, ou seja, antes do início do processo legal. Além disso, o clube citou que uma irmã da reclamante já havia movido uma ação semelhante em 2013.
O Corinthians defendeu a utilização da imagem de Servílio, destacando que não houve qualquer intenção ofensiva ou negativa. A menção ao ídolo foi feita de forma respeitosa, fazendo homenagem aos grandes atletas do clube, sem caracterizar um ato ilícito que justificasse uma reparação moral.
A Justiça concordou com a argumentação do Corinthians, observando que o uso da imagem não causou desconforto aos herdeiros e que não houve exploração comercial individual. Na primeira instância, a filha de Servílio perdeu a ação, mas já recorreu, tentando reverter a decisão. Ela destacou que não tinha conhecimento da ação anterior movida pela irmã, uma vez que não mantém contato com os demais irmãos, e argumentou que a exposição de Servílio teve, sim, um caráter comercial, visto que há cobrança de ingresso no Memorial e venda do livro. A resposta da Justiça a esse recurso ainda está pendente.
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